No ano em que o racismo se tornou um tema incontornável para mídia, marcas, formadores de opinião e governos — mesmo os que negam sua existência — alguns aprendizados e perguntas reverberaram mais do que nunca na sociedade. Uma das lições propagadas por muitos intelectuais e ativistas a esse respeito é que a desigualdade racial e o preconceito são problema e responsabilidade de todos, não apenas da população negra.
Pessoas brancas se sentiram compelidas a indagar, talvez pela primeira vez na vida: "Como posso ser antirracista? Qual é o meu papel nisso tudo?" Relacionadas Combate ao racismo estrutural passa por um ensino descolonizado Primeiros egressos do sistema de cotas most..
"Todas as instituições têm o que fazer. Elas são compostas de indivíduos e todos têm como propor ações", responde a professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina Lia Vainer Schucman, que estuda a branquitude brasileira há quase duas décadas. Em entrevista a Ecoa, Schucman falou sobre práticas antirracistas pensadas a partir do cotidiano, defesa da supremacia branca por meio da meritocracia, identidade e responsabilização da branquitude brasileira. A professora participa da programação da 4ª Semana da Equidade Racial realizada pela Wunderman Thompson, agência de publicidade multinacional, em parceria com Ecoa. "Branquitude e Antirracismo: ouvir... - Veja mais em
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